Data de
lançamento 11 de outubro de 2018 (2h 16min)
Direção: Bradley
Cooper
Elenco: Lady
Gaga, Bradley Cooper, Sam Elliott
Gêneros: Drama,
Romance
Nacionalidade:
EUA
Título
original: A Star Is Born
Distribuidor:
Warner Bros.
Não
recomendado para menores de 16 anos
Sinopse: Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama. Um dia, após deixar uma apresentação, ele para em um bar para beber algo. É quando conhece Ally (Lady Gaga), uma insegura cantora que ganha a vida trabalhando em um restaurante. Jackson se encanta pela mulher e seu talento, decidindo acolhê-la debaixo de suas asas. Ao mesmo tempo em que Ally ascende ao estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido aos problemas com o álcool.
Quem já leu
alguma das minhas resenhas de filmes/seriados sabe que sou apaixonada por
elencos, então se você está esperando uma análise detalhada da atuação de
Bradley Cooper, calma que chego lá.
Essa é a quarta
adaptação para o cinema dessa história – que eu considero uma livre adaptação
de Pigmalião, de Bernard Shaw ou na melhor das hipóteses, de My Fair Lady. Veja
é uma visão pessoal, vocês não precisam concordar.
Essa versão é
mais próxima da terceira, protagonizada por dois atores/cantores, Barbra
Streisand e Kris Kristofferson, do que com as duas anteriores, em que o casal principal
era formado por atores.
Este é o primeiro longa-metragem dirigido por Bradley Cooper.
Não diria que
Lady Gaga surpreende, pelo menos não quem assiste seus clipes, ela atua em
praticamente todos, flerta com a câmera. Ela entende o jogo do universo
cinematográfico, muito presente em seus shows, apresentações e clipes musicais –
incluindo a participação de atores conhecidos.
A surpresa
aqui – pelo menos para quem não assistiu American Sniper ou Cães de Guerra – é Bradley
Cooper, que teve uma evolução como ator impressionante. De atuações corretas,
mas comedidas até chegar em Chris Kyle, dirigido por Clint Eastwood, que pegou
uma bela matéria-prima e moldou em um excelente ator. A diferença de atuação em
antes e depois de Clint é notável, tanto que repetiram a parceria, mas isso é
assunto para outra resenha.
Quarta versão do filme homônimo de 1937, Nasce uma Estrela.
Essa também é
a primeira experiência do produtor e ator na direção, e ele fez bonito,
conduzindo a trama, já bem conhecida, com bastante solidez, claro, levando-se
em conta que é a sua estreia na direção. A equipe técnica deu um show, o que é
responsável por parte do sucesso do filme. Matthew Libatique, diretor de
fotografia que foi indicado ao Oscar pelo trabalho em Cisne Negro, fez um
trabalho usando tonalidades quentes que dão mais personalidade à trama.
O elenco de
apoio é composto por nomes muito conhecidos, como Sam Elliot, e outros que estão
começando a deixar sua marca como futuros candidatos ao super estrelato, como Dave
Chappelle e Anthony Ramos.
Para evitar
spoilers, até porque a sinopse conta toda a história do filme, não darei
detalhes sobre o desenrolar da trama. Eu achei o final previsível, não me
encantou, mas isso é um problema meu. A atualização da história foi muito bem
trabalhada e não ficarei nem um pouco espantada se for indicado a Melhor Filme,
Atriz e Canção. Direção e ator ainda é um tanto cedo para Bradley, mesmo que
ele tenha estado bem no papel de um alcoólatra e drogado.
Nota? Quatro.
Lady Gaga convenceu Bradley Cooper a não dublar as canções do filme durante as gravações. Ela disse que odeia quando os atores de musicais não sincronizam a dublagem corretamente. Isso fez com que Cooper tivesse mais aulas de canto para aumentar sua extensão vocal.
*Imagens de cartaz dos sites: AdoroCinema
Parece ser muito interessante :)
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