Título: Os reis
do Bourbon #1
Título original: The Bourbon Kings #1
Páginas: 304
Autor(a): J.R.
Ward
Tradução: Cristina
Tognelli
Editora: Universo
dos Livros
Ano: 2016
Gênero: Romance,
Romance Estrangeiro, Contemporâneo, Ficção
Sinopse Goodreads: Por gerações, a família Bradford foi coroada como magnata da capital mundial da produção de bourbon, no Estado norte-americano de Kentucky. A fortuna permanente lhes proporcionou prestígio e privilégios — bem como a divisão de classes, conseguida a duras penas, na vasta propriedade familiar, a Easterly. No topo dela, há uma dinastia que, para todos os efeitos, joga de acordo com as regras da boa sorte e do bom gosto. Na base, os empregados que trabalham sem parar para manter impecável a fachada dos Bradford. E nunca os dois lados deverão se encontrar. Para Lizzie King, a jardineira-chefe, cruzar essa fronteira quase arruinou sua vida. Apaixonar-se por Tulane, o filho pródigo da dinastia do bourbon, não foi o que pretendia, nem o que desejava, e o rompimento amargo só provou que seus instintos estavam certos. Agora, após dois anos de afastamento, Tulane finalmente retorna para casa, e traz consigo o passado. Ninguém sairá ileso: nem a bela e insensível esposa de Tulane; nem seu irmão mais velho, cuja amargura e rancor desconhecem limites; tampouco e especialmente o patriarca, um homem de pouca moral, ainda menos escrúpulos e muitos, muitos segredos terríveis. Enquanto as tensões familiares — profissionais e particulares — florescem, Easterly e todos os seus habitantes serão lançados nos domínios de uma transformação irrevogável, e somente os fortes sobreviverão.
Comecei a ler por indicação de uma amiga, que afirmou que a
escrita de Ward seria interessante porque eu tenho um estilo que lembra o dela.
Bom, lá fui eu... E pensei em me matar na terceira página. Se eu escrevo tão
chato assim por favor me perdoem. Foi o livro que me faz pensar em parar de
escrever, mas aí me lembrei de que Jessica Bird Ward tem apenas 3 anos a mais
do que eu e alguns bilhões a mais de fãs fiéis pelo mundo, logo não deve ser
tão ruim assim. Com isso em mente me obriguei a continuar a chata história de
amor, perdas, traição e reconquistas de Lizzie e Tulane.
Tulane é casado com uma bela sem coração. Tem um irmão
maluco, uma irmã doida, um pai sem escrúpulos e uma mãe sem vida. Esse foi o
meu problema com o livro, ninguém tem nada. Tulane é um fraco, um medíocre, uma
marionete. Lizzy não tem amor-próprio, não tem vontades, não tem fibra.
A história é clichê – nada contra os clichês, desde que
sejam trabalhados de maneira inteligente. Ward simplesmente criou o rico,
lindo, adorado e arrogante homem que tem amantes, namoradas e casos com
mulheres que são tão lindas e vazias quanto ele. Até que uma mulher com “conteúdo”
lhe diz não. O problema é que Lizzie, a tal mulher do NÃO, não é assim tão diferente das amantes de Lane. Falta a ela
fibra, amor-próprio, caráter. Ou será que você continuaria trabalhando para a
família que a humilhou publicamente por ter um caso com o filho do meio?
As fórmulas prosseguem com uma mãe atormentada, que se
refugia em drogas e calmantes para não ver as amantes do marido. Pai dos
meninos, que é o cão chupando manga em uma sexta-feira 13 de agosto. Sério, o
cara é tão patético que pela descrição a primeira impressão que tive foi um
cruzamento de Jason Voorhees com Leatherface. Algo como “O Mal Encarnado”, nada
é só um prepotente com ego maior do que o cérebro. O irmão mais velho é um
homem atormentado pelo passado conturbado – não entendeu? Bem-vindo ao clube,
mas a autora prometeu explicar tudo no livro dele. Dispenso!
Ah, não posso esquecer a cadela da irmã mais nova. Doente e
frágil. Forte e esquizofrênica.
Entenderam meu problema com o livro? Ele é uma salada malfeita.
A autora tentou fazer uma mistura de Dallas com Dynasty – com sexo mais
descritivo – e só conseguiu um Melrose Place.
Outro ponto negativo – mas que para mim como escritora foi
fantástico e prometo que nunca, jamais, farei de novo – é a quantidade de personagens.
Cenas com oito interlocutores não identificados. Isso é pior do que aqueles
programas de auditório com “lavação de roupa suja familiar”.
Pelo que me falaram eu só peguei um livro errado da autora,
então eu vou terminar a série – que não foi toda lançada no Brasil, claro, e
tentar outros títulos dela.
Se você não gostou por que vai ler os outros livros?
Respostas nada educadas: Odeio largar uma série sem saber
quem morre, quem mata e porque de tudo acontecer.
Porque me odeio e preciso me punir severamente.
Porque agora que comecei tenho que ir até o fim.
Não sei a razão.
Nota: 1 – porque não temos notas negativas no site.
CARAMBA!!!
ResponderExcluirBom oi tudo bem??
Eu entendo quando não gostamos de um livro, mas não dar negativa por não ter negativa foi muito :o
Gostei da sua sinceridade, e infelizmente a premissa ja nao havia me chamado atenção, agora menos ainda.
Obrigada por ser sincera,
Bjus Rafa
Gostei muito da resenha. Não conhecia o livro e a história, e não me interessei muito. Acho muito legal quando somos sinceros em nossas resenhas. Gostei do que escreveu. Obrigada pela apresentação do livro.
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